Já pensou em adotar um pet, salvar uma vida e ainda ganhar alguns dias de licença para acompanhar a adaptação do novo membro em seu novo lar?
A agência de marketing Nina Hale adotou mudanças interessantes nos benefícios de seus funcionários. Aqueles que moram distante da empresa, tem direito a uma espécie de “licença maternidade/paternidade” de uma semana ao adotarem cães ou gatos.
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Embora tenham que trabalhar de casa durante o período de licença, o home office possibilita aos novos adotantes a chance de acompanharem de perto a adaptação do novo membro da família.
“Isso é meio óbvio”, disse Allison McMenimen, vice-presidente da companhia, que foi uma das desenvolvedoras da nova política da empresa.
“A ideia de oferecer apenas benefícios que mantenham o funcionário dentro do escritório está ultrapassada!” continuou Allison.
Nas últimas décadas, muitas empresas nos Estados Unidos têm revisto seus esforços para manter funcionários e atrair novos talentos.
Gigantes da tecnologia como Facebook e Google vão ainda mais longe, oferecendo refeições gourmets em cafeterias, academias e creches na própria empresa.
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Mas, no que diz respeito aos pets, poucas empresas foram além do “dia do leve seu cão ao trabalho”, quando os funcionários podem levar seus pets para passarem um dia com eles no escritório.
No ano passado, uma empresa italiana permitiu que uma funcionária tirasse uma folga remunerada quando seu cachorro adoeceu.
Já a mParticle, uma empresa de tecnologia em Nova Iorque, oferece algo parecido com a chamada licença “pet-ernidade”. Os funcionários que adotarem um animal resgatado (de uma ONG de animais, por exemplo) têm direito a duas semanas de folga remunerada.
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A agência Nina Hale, em Minnesota (EUA), oferece licença “pet-ernidade” a seus 85 funcionários, permitindo que novos adotantes de pets trabalhem remotamente durante o período de adaptação de seus cães ou gatos à nova família.
Em maio deste ano, Connor McCarthy, gerente de contas Sênior na empresa, adotou Bentley, uma Goldendoodle (mistura das raças Golden Retriever e Poodle) filhote e disse ter lido muito sobre os desafios de ajudar um cãozinho a se adaptar a um novo ambiente.
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“A mudança de local habitual para um novo lar pode ser muito estressante para o animal”, disse McCarthy.
Preocupado em deixar Bentley, então com apenas dois meses de idade, sozinho em casa, o rapaz solicitou para a sua chefe, Allison McMenimen, que permitisse que ele trabalhasse à distância durante a primeira semana do cãozinho em casa, até que ele se acostumasse com o novo lar e aprendesse a fazer suas necessidades em local apropriado.
A resposta veio imediatamente: “Claro!”.
Naquela primeira semana, McCarthy trabalhou em seu apartamento com Bentley ao seu lado. “Foi muito legal poder estar perto e trabalhar com ele nesse período de transição,” disse o rapaz.
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De acordo com McMenimen, muitos dos 85 funcionários da agência já haviam pedido algo semelhante após adotarem um novo pet, mas a empresa só considerou tornar a licença um benefício oficial após a solicitação de McCarthy. A nova política foi oficializada em julho deste ano.
“Para muitas pessoas, os pets são como filhos.” Disse McMenimen, que também está pensando em adotar um.
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Tradução e adaptação Arbolez Pet – Fonte: The New York Times